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Mostrando postagens de 2010

Despertei

Era fácil dizer-me o que fazer, apesar de corajosa e independente, vencia-me pelo afago, palavras de carinho proferidas, nem precisavam ser muito intensas, entregava-me. A carência de si nos deixa conduzir e, certamente, antes não imaginava que pudesse ser controlada por minha sensibilidade. Mulher nenhuma, quando entregue ao amor, tem essa noção, bastam-lhe flores, declarações clichês e o desejo. Ah o desejo! Esse é o que nos domina! Perdemos a noção, o raciocínio e acreditamos mesmo que podemos viver no nada e do nada se amamos. Uma entrega absoluta, sem endereço para que o remetente receba nem mesmo um pequeno telegrama. Doa-se tudo, tempo, vida, mocidade... alegria! Oferecemos nossa alma e ainda pensamos absorver a alma do outro, achamos (e quem acha não tem certeza) que conhecemos profundamente o ser amado. Sim, ser amado, aquele em que depositamos nossas esperanças e sonhos, aquele que nos jura amor eterno e fidelidade. Não que a fidelidade nos seja essencial, há traiçõ

Idas e vindas do passado

Em breve será noite... Dormirei o sono inquieto Aquele que me visita há dias Trazendo-me lembranças Passados e distâncias Pensei ter colocado pedras Cenas e circunstâncias Perdas e cursos Aliada a dor. Pensei ter colocado peso sobre lembranças Como se possível fosse Esmagá-las com a opressão de lágrimas Impossível! Podemos soterrá-las Ainda assim voltam a incomodar Exalam um odor de coisa guardada Silenciosamente esquecida Mas, ainda vivem! Incomodam Impede-nos a libertação Caminhada aturdida Idas e vindas Presos e pesos Sabores que não retornam Palavras que não mais se ouvem Armaduras! Impedindo-nos a marcha. Dois passos e o cansaço Rompe o silêncio que impomos a nós mesmos Como se impossível fosse a ventura Vigência de ideais que não mais retornam Idéias que amofinam Cansaço! Como perder a esperança? Ainda colocarei muitos sonhos sobre pedras Investirei muita coragem Resistência que me ergue viva A cada dor

Novo Tempo - Ivan Lins / Vitor Martins

O que esperar de 2011? Que os sonhos sejam muitos e todos estejam permeados pelas realizações que realmente significam. Que os obstáculos existam, mas que não nos conduzam ao desânimo. Que os olhos vislumbrem o belo e transformem desertos em fontes de vida. Que as mãos sirvam mais para o carinho, o afago, o consolo. Que os braços só utilizem a força no ato do abraço. Que nossas pernas nos conduzam aos caminhos necessários. Que nenhum empecilho seja maior que nosso desejo de prosseguir. Que os anjos guardiões nos agenciem em nossas decisões. Que nenhum sentimento inferior nos cause desalento e desesperança. Que sentimentos nobres invadam nossos pensamentos e corações Tornando-nos melhores, mais humanos... Seres únicos no Amor de Deus Que somados são capazes de transformar, edificar... Reconstruindo e construindo, continuamente, Um mundo melhor para Todos! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 27/12/2010 Código do texto: T2693957

Relações e perdas

Foi descaso, compromisso desfeito, sem nenhum acaso. Pensado e racionalmente definido. Entregara o que lhe pertencia... Sabotagens acontecem de ambos os lados, não é incomum percebê-las nas relações humanas. De tão freqüentes tornam-se casuais, imperceptíveis e fatais. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 16/12/2010 Código do texto: T2676166

Jeito de amar da Gente...

Jeito de amar da Gente... Tem gente que exala mais do que perfume, Gente que é capaz de transformar o mundo Apenas sorrindo, intensamente amando Gente que traduz tudo o que há no outro Que não precisa estar perto para se fazer presente Gente que é sinônimo de Luz Irradia aonde quer que esteja Transcende, sabe o que é perdão Porque amando nunca se ofende Gente que espera, almeja, aspira Suspira aguardando o que certamente é seu por direito. Merecimento, mérito... Mesmo que moroso. Gente que acalma, alivia, fortalece a alma Que não manda, induz Que docemente conduz E leva na mais gentil entrega O Ser, a Alma, o Corpo... Gente de integridade definida Erguida, coesa, lógica Gente que se perde ao olhar distâncias Derrama lágrimas, sem nenhuma embaraço. Gente que é braço, alicerce, porto seguro. Que desperta, gentilmente alerta Gente que ama, adora e da vida! Que desperta o amor que dorme Que luta mesmo no silêncio Gente que toma posse, delimita, imprime Tatu

Imaginação

Fazes-me falta...

Fazes-me falta... Aquela alegria que transborda quando comigo estás, O carinho que transmites com o olhar, O acalento, afeto que nada pede... Amor refletido... Amizade, afeição, ternura. Fazes-me falta... Minha alma pede a sua, amor além da vida, Início de convivência indefinida que tão bem me compete... Nos braços que me acolhem, Nas palavras que me traduzem calma, No toque que me conduz sutilmente a liberdade que anseio. Liberdade onde a coração pede calma... Fazes-me falta... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2010 Código do texto: T2631671

Saudades sem lamento

      Quando você se foi, levou consigo partes de mim que me eram essenciais. Jamais pensei em deixar-te, nem tão pouco me afastar de ti, mas, fomos consumidos pela falta de nos dizer o que sentíamos. Talvez por orgulho ou medo de amar, tenhamos deixado de viver o único amor que realmente tivemos o único bem que realmente importava.      Fugi de ti e de todo as dores que me causavas. Hoje compreendo, que assim, fugindo do que sentia acabei deixando parte de mim dentro de ti. Restou-me o vazio, esses olhos tristes e essa expressão de incompletude, que ninguém entende. Meus olhos, esses sim, expressam claramente tua ausência. Quem os percebe sabe que nunca estão onde me encontro. Como se parte de minha alma estivesse vagando, desvairada, recusando-se a vir morar onde agora me encontro.      Foi em nome do amor que sentia que me deixei à condução insegura de novos caminhos e, acabei me convencendo que seria feliz estando longe de tua vontade. Toda minha alma sempre foi sua. Quando

Silêncio

Quando as palavras não fluem A alma silenciada adormece Espera... Algumas vezes, não é possível dizer Necessário faz-se abrir o coração Esquecer-se no vagar de um tempo Quase interminável... Quando não a nada a dizer Há de se encontrar no silêncio Possíveis respostas... Duvidosos caminhos... A reflexão pede o exílio Não há consolo nas palavras Espera... Do que não se sabe Do que se alimenta Fome que sustenta Há de vir a Ser! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 25/11/2010 Código do texto: T2635753

Saudades

Saudade não tem cor! De tão vaga e vazia é transparente, úmida e antiutópica. Só existe quando dimensões de momentos de sua história, temporais e demarcados, não se perdem na memória. Saudade tem cheiro, gosto... Saudade... Incolor, só pode ser incorporada ao cerrar os olhos, mesmo que em vigília. Translúcida, permite-se vagar... Fatos transcorridos, pouco vividos onde não nos damos conta que a desordem interna impediu-nos a intensidade. Fragmentos... Lamentos... O que poderia ter sido? Reaparece intermitentemente, obstruindo a racionalização do momento que, se vivo, renova-se interiormente a trajetória biográfica em transe. Rapto de fatos e relatos... Heranças, ficções e realidades parodiadas hora pela utopia, hora pela dor. Memórias exiladas! Vêm à tona, invadem e assustam como se a outro pertencessem. Biográfica, histórica e mitológica... Saudade...

Amizades ternas e eternas

Minhas lembranças despertam à medida que sou tocada por almas afins e amigas. O bálsamo que por vezes procuro nas aflições que cotidianamente passo, passamos... Costumo encontrá-lo nas ações de ternos amigos que fazem com que o caminho, mesmo que árduo e pedregoso se transforme em uma vasta paisagem de flores... Assim aprendemos a servir a vida! A observar as dores como necessárias ao amadurecimento, a trilhar seguramente, a encontrar possíveis respostas, a perceber o quanto temos a oferecer a vida! Tudo é passageiro, os momentos de alegria... Os de tristeza... O que não passa é o que retemos na alma, no espírito... O amor, a saudade, as relações afetivas que nos edificam, os momentos de dor que nos transformam, aqueles que inequivocamente não nos querem bem. Quanta energia desprende transbordando sentimentos equivocados, sem nenhum sentido. Se soubéssemos a intensidade e valor de um abraço... Se observássemos melhor o que realmente importa... Creio na vida, nas pessoas! Na e

ENGANOS MODERNOS

Moderna...idade... Já não se ouve o pássaro, não se respira o verde Pessoas que apressadas passam, sem nada ver, tomam seus caminhos Poucos ouviram... Poucos sentiram... Submersos que estavam nos problemas sombrios Pensamentos ocultos, abrigados de si mesmo. Sinto-me um ponto na multidão aturdida Falta-me o calor humano, nem mesmo o Sol aquece a alma. Queixas de solidão, depressão instalada em nome da modernidade! Quando se quer sentir, pouco se dispõe a doar... Olham-se... Nada vêem! Nem dor, nem medo Instintos egoístas sobrepondo-se ao abraço. Ao olhar, ao toque... Coletividade individualizada. Violência aterrorizante, cotidiana, aceita... Discursos humanitários sufocados pelo desejo de Ter Grito da alma! Simples... Complexidade da dor. Ânsia de solidariedade esquecida... Doença instaurada no medo Maiores e populosas cidades... Vigência de solidão instalada no estar sem ser. No buscar sem saber, no querer e perder. Chorar só... Lamentar somente... Sem que per

Moderna...idade...

Moderna...idade... Já não se ouve o pássaro, não se respira o verde Pessoas que apressadas passam, sem nada ver, tomam seus caminhos Poucos ouviram... Poucos sentiram... Submersos que estavam nos problemas sombrios Pensamentos ocultos, abrigados de si mesmo. Sinto-me um ponto na multidão aturdida Falta-me o calor humano, nem mesmo o Sol aquece a alma. Queixas de solidão, depressão instalada em nome da modernidade! Quando se quer sentir, pouco se dispõe a doar... Olham-se... Nada vêem! Nem dor, nem medo Instintos egoístas sobrepondo-se ao abraço. Ao olhar, ao toque... Coletividade individualizada. Violência aterrorizante, cotidiana, aceita... Discursos humanitários sufocados pelo desejo de Ter Grito da alma! Simples... Complexidade da dor. Ânsia de solidariedade esquecida... Doença instaurada no medo Maiores e populosas cidades... Vigência de solidão instalada no estar sem ser. No buscar sem saber, no querer e perder. Chorar só... Lamentar somente... Sem que per

Saudades

Alma que pede calma Saudades... Tempo em que bastava o olhar Estendia-se o colo, o afago. Manhã de céu límpido Contrastando com os dias Encharcados pela chuva. Dias em que a alma grita Nostalgia, desejo contido Verdades jamais ditas A brisa fria e úmida Tocando a pele Parece substituir suas mãos Leves, disponíveis e carinhosas Que no imperceptível toque Traduziam-me paz! Conseguia perceber o Sol Entre as nuvens escuras Entregue ao afago dos cabelos Ternura de um olhar Que exalava o perfume Da Rosa que eras Olhos tão azuis como o céu Que agora vejo Nesta manhã que dispersa a chuva Mesmo de longe Está tão presente! O que antes era dor, perda... Agora é saudade Transfigurada em lágrimas Alegria expressa Sonhos semeados que germinam Ser que me ensinou a Ser Depositando-me a Fé Ensinando-me a esperança Gratificando-me com sua presença Amiga, conselheira Combatente, diferente... Saudades de ti minha Rosa! Tão bela quanta a Vida! Tão terna...

COMPLEXO E MARAVILHOSO CORAÇÃO HUMANO

    Ninguém sabe dizer o que se passa no coração de quem sofre. Assim como o amor, o sofrimento é indescritível, podemos observar, procurar inferir com conceitos e palavras, mas, por ser sentimento, não há como descrevê-lo ou assimilá-lo em sua intensidade e complexidade. No máximo, o que ainda oferecemos é o ombro amigo, o abraço fraterno e a inspiração da esperança através do amor.      Muito que aqui escrevo, apesar de simples, se encontra tão distante de algumas pessoas. Certamente, posso ser utópica, idealista... Mas, assim prefiro ser vista por crer que todos, por maiores as dificuldades que ainda enfrentamos, caminhamos sempre em um processo evolutivo que nos proporcionará à compreensão de nós mesmos e, em conseqüência, a dos inúmeros seres que conosco convivem.      Prefiro ainda ser considerada utópica a crer no “nada”, disseminar tristeza e alimentar a dor, o ódio e a descrença. Ao contrário do que alguns amigos pensam, não sou uma profunda conhecedora da alma huma

Recomeço

Relevo as dores, mas, as reconheço. Sabendo-me existir Sigo caminhos que hora são escolhas Horas são determinados pela vida Posso sentir-me amedrontada Jamais coagida... Há ansiedade Procuro ponderar Brincando com palavras Pensamentos que me perseguem Harmoniosamente as entrelaço Transformando sentimentos Em pura poesia! Não há quem possa subtrair a angústia Sorver o cálice que transborda Inundando-me de vazios Que longamente tento relevar Algo de sonho devolve-me a esperança E sonhar é o que me resta Sustentando-me na expectativa Que hora persigo. Ventos vêm... Misturaram textos, frases e palavras... Suspiram sílabas que reportam Todas as mágoas que ainda existem. É preciso permitir-se à essência Para que a vida se refaça! Como na natureza... Renovando-se continuamente... Edificando-se em busca de Paz! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 12/11/2010 Código do texto: T2611177

Paz

Todos precisam de Paz, sensação absoluta de tranqüilidade, impossível de ser comprada ou encontrada fora de nós mesmos. O aprendizado nos mostra que não adianta sofrer pelo que está por vir, nem lamentar o que o passado nos recorda de termos deixado de fazer. O que é futuro senão nossas ações, pensamentos e atitudes no presente? Se lembrássemos de quanta energia pessoal desperdiçamos buscando a mudança do outro, lamentando perdas inevitáveis e necessárias, permitindo que lágrimas nos ceguem e nos impeçam de vislumbrar a Luz! Nada pode ser feito se a busca do equilíbrio, percebido como um processo moroso que requer paciência e compaixão por nossos desacertos, não for considerada em cada oportunidade de evolução que a vida nos proporciona. Ver na semente a flor, ver na forte chuva à felicidade das plantas, observar e sentir pequenas situações e pessoas aonde o afeto e amor transpira e transfigura-se em pura energia Divina. Seguir os caminhos percebendo-os como escolhas próprias e assumi

Maria

Maria Maria de muitos filhos Maria de muitos netos Maria de muitas dores O tempo, a vida, o sonho Maria franzina, pequena De porte físico frágil Maria de alma nobre Maria que na cozinha estava Que ali nos recebia Legitimamente mineira Maria que nos meus braços de neta Perdia-se... Dos longos e intermináveis causos Das pequenas mãos que me seguravam Quando meus passos se dirigiam para porta... “Ainda é cedo!”, dizia Maria Maria dos olhos de solidão Repletos de passado. Do cafezinho  Que não poderia deixar de ser tomado. Longos anos de lembranças decifrados. Tão pouco aproveitei de seus encantos! Maria de Cristo! No sobrenome e na vida. Dona Maria de encanto! Vovó Maria que nada pedia... Maria que hoje se ausenta Permanecendo mais viva Mais próxima do que antes fora Maria de Virgílio! Maria dos filhos! Maria das memórias! Maria de Deus! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 06/11

EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO A grande maioria das condutas externas que nos surpreendem são raízes relacionadas aos comportamentos que ainda não conseguimos lapidar. Essas raízes não podem ser arrancadas bruscamente, fazem parte de nós. Precisam ser retiradas uma a uma, em cada experiência vivida, em cada reflexão e arrependimento contido, em cada ato de autoperdão. Se extraídas de qualquer maneira ou por alguém, voltam como ervas daninhas sempre mais fortes. Não fazem parte de nós, mas, aí estão e não podem ser negadas sem incômodo. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 05/11/2010 Código do texto: T259801

Que assim seja...

Sei que por vezes fazes-me ver o que não quero. Sei que também, que abrindo-me os olhos, Denota-me responsabilidades. Sei que ainda posso negar o que me revelas. Carregando o pecado de saber e nada dizer Revelações envolvem proporções e sentimentos. Guardo entre o raciocínio e coração A transgressão de saber e ausência de palavras. Quanto lhe pedi caminhos Esqueci de compreender que nem sempre são fáceis Mesmo que conduzidos. Agora já não me cabe questionar o que a de vir Peço-lhe apenas que sustente minha Fé. Que tua vontade e não a minha, seja feita! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 03/11/2010 Código do texto: T2594101

Eleições...democracia...

      Sem nenhuma retórica ou demagogia, gostei muito do resultado da eleição. Não sou partidária, mais me interesso pelo conhecimento do processo político Brasileiro, assim como, não sou feminista, e vibro com cada conquista que o feminino tem alcançado. Já dirigi uma escola, e sei o quanto uma administração é complexa, exigindo da pessoa que exerce o cargo pulso, discernimento, compreensão e competência. Não acredito que nada aconteça por acaso e, até por uma questão de crença religiosa sei que tudo o que ocorre, faz parte de um processo evolutivo de construção íntima e coletiva.      Não importa mesmo quem tenha ganhado a eleição agora, cabe a cada um de nós, não apenas criticar com o intuito de desmerecer, mas conhecer o processo e contribuir para que prevaleça sempre o melhor para todos. Nunca em nenhuma circunstância, por mais bem intencionados que estivermos, agradaremos a todos. Essa dificuldade encontramos até mesmo em nossas relações familiares, pequenos ninhos, que mu

Oswaldo Montenegro - Metade

Para um grande amor...   Entender por que amo, sinto e afirmo que amo, é como querer decifrar o hebraico ou definir Deus. Não há explicação, definição ou lógica. Minha alma simplesmente escolheu e reconheceu a sua. Sentimento de pertencer eternamente. Que adormecido, o esperava para florescer. Já não me sinto inteira, parte de mim encontra-se onde estás. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 09/06/2009 Código do texto: T1640840

Para um grande amor!

Entender por que amo, sinto e afirmo que amo, é como querer decifrar o hebraico ou definir Deus. Não há explicação, definição ou lógica. Minha alma simplesmente escolheu e reconheceu a sua. Sentimento de pertencer eternamente. Que adormecido, o esperava para florescer. Já não me sinto inteira, parte de mim encontra-se onde estás. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 09/06/2009 Código do texto: T1640840 http://www.youtube.com/watch?v=ujQoUEdXr_8&feature=fvstou

Ciclo de Vida

Como água que segue seu curso, Alterando todo o percurso. Sigo... Infinitamente consciente. Insanamente dispersa. Contraditoriamente feliz. Assim, como modifico, Sou transformada. Nada em mim Corresponde ao que antes era. Pensamentos... Sentimentos... Palavras... Um misto de sensações que preservo, Outras que são renovadas. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 23/06/2008 Código do texto: T1047541

Reflexão

As imagens que temos de nós mesmos, dos outros e das situações que vivenciamos, determinam nossas vibrações, pensamentos e atitudes. Podemos dizer tudo que pensamos mas, devemos nos lembrar  que se externamos amor, palavras, mesmo que duras, tornam-se bálsamo e levam à reflexão. A sinceridade que oprime e se traduz em revolta interna, não auxilia. Escolher as palavras e o momento adequado, favorece à compreensão e o equilíbrio. Um esforço diário, que não somente nos transforma, como irradia Luz aos que nos rodeiam. Difícil? Sim. Impossível? Talvez, o impossível esteja em não acreditarmos na “nossas” possibilidades de edificação, crescimento e amadurecimento diário.

Do amor que deixas de viver

Tenho algo de velho dentro de mim... Algo que me coloca fora do tempo em que vivo, Alma leve que respira amor, alma transparente Que não vê mal onde quer que exista. Tenho algo de belo nos olhos... Só me permitem ver o quero! Tenho algo de amor por você... Nunca saberei explicar por que... Tenho algo que entendo... Não nego! Por que sentir é o que me torna viva! Sei que te afasta para não sentir, Mas afirmo... Enganas-te se pensas esquecer assim... Tenho algo que só ofereceria a ti! E que de tão sereno e belo, Apenas lhe pertence! Não me importo se negas... Sei que amas! Mas, lamento a cegueira que ti inflige a dúvida E és tu que deixas de viver! Porque seguirei sentindo... Olhando seus olhos em fotos frias. Desejando pouco... Quase nada... Mas, ainda assim desejando Sigo! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2010 Código do texto: T2584864

Paciencia - Lenine

Há de se compreender que em cada aflição, Cada momento de dor ou dúvida É o instante exato para aprender. Se demorar a passar, Deus quer sua paciência... Se a solidão o visita, é no seu coração que ele se encontra... A fé conduz os caminhos, Alimenta a esperança, Possibilita a edificação de novos sonhos. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Solidão

Grito silenciosamente já que ninguém se dispõe a ouvir. A solidão é uma ferida aberta, abrasada e ardida quando se torna longa, indefinida e interminável. Há paredes, móveis e espaços, consegue-se ouvir o eco da respiração ofegante que desanda atrás de alguém que ouça. São sombrios e frios os dias que se passam. As palavras se misturam aos pensamentos sem obter nenhuma resposta... Ninguém retruca, contradiz, orienta ou se comove. Resta-lhe o silêncio absurdo, rompido pelo programa de TV que não interessa, pelo som da música que não toca, pelo ruído que de longe indica que existe vida. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 25/10/2010 Código do texto: T2577592

Auxílio significativo

Auxílio significativo Para refletir...      Temos que saber distinguir, separar o joio do trigo. Uma atitude sábia diante da vida que nos conduz a uma percepção interna mais coerente com nossos desejos. Assinalar o que nos pertence e, separar o que conduzimos e verbalizamos, mas, que não faz parte de nossa essência. O querem de nós e o que realmente nos cabe como possibilidade e caminho.      As intenções e opiniões só nos servem à reflexão. E quem quer que seja, por mais bem intencionado, não pode pretender ter respostas para situações que não lhes dizem respeito. Não há como viver ou entender uma experiência se ela não nos compete. Há momentos em que apenas o colo, o carinho, a amizade sincera e o ouvir são os únicos indispensáveis ao coração que sofre.      Quando julgamos, afastamos. Quando inferimos, nos tornamos co-responsáveis, sem sermos, de situações que só podem ser solucionadas e resolvidas pelo outro.      Não é omissão, mas, uma postura ética diante da vida que tra

Verdades

Verdades Quando me dizem verdades Que antes eram suspeitas Confirmando o que pensava Ser desejo Desprezo Mágoa Prefiro esquecê-las! Por vezes, prefiro não ver Sentir o que agora sinto Perder ilusões, sentidos... Vagar em frases vãs Enxergando o que jamais quisera Constatando o que o destino espera Luto precoce Em face ao dor de muitos Quando me dizem verdades... Preciso não tê-las! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 02/10/2010 Código do texto: T2534358

Sina feminina

Tão entregue como animal adestrado, conformara-se com a vida, com o pouco, com a lida. Entregara-lhe o melhor de si. Tantos anos, tantos prantos, tanta sensibilidade adormecida. A mulher quando se casa, entrega uma parte da vida; entrega cega, imperceptível; sabotagem silenciosa que a faz seguir caminhos inesperados. Mesmo aquela que por príncipes não espera, adormece ao entregar-se ao outro, aos outros... Tão esquecida de si, tão entorpecida em seus sonhos, tão condicionada a doar, tão demagogicamente contextualizada no nada. Crescera em uma rigidez quase absurda. Para ser feliz, sentir-se feliz, deveria ser agradável aos homens... Servir, sorrir e jamais se queixar...”Homens não gostam de mulheres que se queixam, que falam demais... homens não gostam!” Pensava... O que realmente lhe importava? Agradar a si ou ao outro? Por que deveria calar-se? Onde sufocaria tantas dúvidas, tantos argumentos, tantos desejos? Era Vida o que queria e não era necessário muito! E agor

ANJO DO AMOR (ANAEL)

Silêncio interior Sereno... Tudo o que por amor sou capaz de fazer Tão bom e próximo ao bem Tão generoso e simples Asas que me levam em sensações de paz profunda! Leves... Conduzidas pelo vento! Próximas e distantes... Áurea e límpida... Envolvida pela serenidade que busco! Alma! Pluma lançada sem destino... Livre dos abismos que a terra me prende! Espaço de Paz intraduzível... Silêncio! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 24/09/2010 Código do texto: T2517243