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Mostrando postagens de 2014

Feliz 2015!

Dezembro

Como água...

Era para ser...

Palavras escritas

Pouco desejo entender sobre as asperezas da lida. De que vale ver, se tantos outros encantos despertam esperança e vida! Não discutirei retóricas ou escutarei argumentos que pouco acrescentam. Frases superficiais, ideias inconsistentes, poucos argumentos. Todos os sentidos que poucos apreendem, Aguardam ansiosos pelo entendimento. Ao observar a harmônica natureza Penso em cada Ser, encanta-me à beleza. Ontem, a experiência... Agora, a eloquência escrita de mágicas palavras traduzidas em afeto. Amanhã... Aprenderei a observar os sinais da vida! Ansiedade reduzida pela compreensão da inexistência do acaso. Se a vida nos foi oferecida gratuitamente Opto por semear abundantes sementes Aguardando a ação generosa do tempo Registro minha história sem nenhum lamento

Opressão

Liber anime

Saudades

Asas partidas

Asas partidas entre a realidade e o sonho Canção distorcida rogando vestígios de passado remoto Histórias de vida adornadas de retalhos nem sempre seus Entre tudo o descuido de ter observado pouco a paisagem. Descobre-se por entrelinhas que o que almeja Nem sempre corresponde ao concreto Adaptações, ajustes e aquiescências.  O coração grita, o ser apazigua, acalma. Evolução interior que pede alma. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer - Escritos

Introspecção

Ando buscando palavras para traduzir o que a alma sente Viajo, passado e presente, sem compreender muito o contexto futuro. Penso que deva ser assim... Nesses passeios de memória e vida Há presenças antigas tão próximas! Quando cerro os olhos, consigo senti-las. Esses devaneios parecem despertar sentimentos Conveniência adormecida. Em alguns momentos, posso tocar Perceber a essência, o perfume, Como se presente fosse. Silencio profundamente os anseios Viro páginas, reescrevo histórias. O Ser, em construção indefinida e crescente. Escuta os rumores da vida que pede continuidade Ando, viajo, investigo, sinto e retorno. Conto com o tempo para entender o que incomoda Alimento a alma de alegria Recolho o que de bom às circunstâncias me   oferecem Entrego-me aos ventos Percebendo a paisagem que faz um convite à vida

Alma

Do encantamento

Cedo, abro a janela do quarto. Tão cedo, que meu filho pergunta: “Já de janela aberta, mamãe?”. O acolho nos braços e lhe digo: “É para dar bom dia, ao dia!” Chego à janela aberta: “Bom dia, dia!” e os pássaros parecem responder um sonoro “Bom dia!”. Meu filho sorri e se encanta eis um bom começo. Os atropelos da vida nos conduzem ao desencanto. Deixamos de observar momentos de rara beleza. Não nos damos conta de circunstâncias simples que preencheriam nosso caminho de flores se fossem observadas cotidianamente. São dádivas que recebemos: a natureza, as pessoas com as quais convivemos, os aprendizados. Há quem passe pela vida sem percebê-la, apenas passe. Encantar-se, permitir-se o enlevo, harmonizar-se com as situações, sejam elas de conflito ou de paz. Quando passamos a aceitar o que nos advém, esforçando-nos para laborar em prol da vida parece que conseguimos vislumbrar melhor as dádivas. Desenvolvemos a gratidão e, portanto, o encantamento. Toda reclamação é pura perda de ene

E quando for a hora...

Conversando com Deus

Senhor, Andei pensando em Lhe pedir serenidade Já descobri que é somente o que preciso para seguir Daí me lembrei que para adquirir essa placidez que tanto busco Dependo mais de mim do que da Tua vontade. Ando seguindo os caminhos que para mim preparas Creio que persisto porque sinto Tua presença. O fato de não compreender causa-me certa insatisfação Minha alma ainda imatura Pede por caminhos de luz com os olhos cerrados Roga por paz, sem apaziguar o próprio coração. Entendo que o que me proporcionas é imperioso Contudo, as recordações retidas. Remotas memórias de felicidade plena Suposições impressas na alma Que aspira ascender em direção a vós. Desperta a necessidade célere de evoluir Ansiedade que retarda e estaciona Processo generoso e lento De lapidação da alma Compreendo Senhor! Entendo o que desejas. Acalma meu coração Auxilia-me a espera. Se de serenidade preciso Indispensável se faz o aprendizado.

Almas gemas

Não creio que existam almas gêmeas... Alguns relacionamentos, com o tempo se transformam em algemas ou almas que gemem. Acredito, em "almas gemas"... verdadeiras gemas preciosas que se encontram e transmitem energias revigorantes e significativas.

Travessias

Abarcada por uma aparente serenidade, acomoda sentimentos desconhecidos. Alguns perderam o sentido, dificilmente virão à tona. Entorpecidos causaram danos irreversíveis, agora, o esquecimento se faz necessário. No peito algo de v ago e vazio, avesso às sensações e desejos de felicidade plena. Com o tempo e com as experiências oferecidas pela trajetória, aprende-se a canalizar energias para o indispensável, o real. Entende-se que a felicidade não se apresenta definida, é a construção e a valorização de momentos significativos, reabastecimento temporário da alma para o enfrentamento dos períodos de tempestades. A racionalidade controla emoções e entusiasmos primários provocando assombro e desconforto. Persevera-se, asas cativas, sonhos adiados... Estagnação temporária e precisa, espaço de vida onde é preciso silenciar, pensar e auscultar. Sondagem de percepções adormecidas, imprescindíveis à continuidade do Ser. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Amor próprio

Não mais baterei solicitando entrada. Nem direi o quanto eras importante para mim. Não lhe dispensarei os ouvidos Nem mesmo depositarei tua cabeça No colo delicado e macio. As possibilidades extinguiram-se O descaso desfez o encanto Seguirei sem mágoa. Há vida, caminho, estrada... Persistirei serena, Não mais me consumirei em teus encantos Basta-me de pranto!

Reflexões interiores

Dos avessos que percebo entre realidades que não procuro a ilusão talvez, seja porta entreaberta refletindo possibilidades. Temo que tomada por verdades que nem ao menos sei se permanecem, a dureza das ações cotidianas possa envolver o coração em um estado de torpor indefinido. Há reações que a alma desconhece, contudo, convive por não encontrar caminhos e saídas. Ao tempo, caberá o discernimento das escolhas que nem sempre são individuais. Circunstâncias de vida que direcionam sem consulta prévia, conduzindo vontades exteriores, adaptações que silenciam os anseios e entorpecem os sentidos.

Desordens

Outono que arrefece, A pele percebe o frio. Algo abrigado, retido na alma. Desassossega, inquieta. Anseio adormecido Petrificado e esquecido Começa a ser aperfeiçoado Desperto, aceso... Abrasado pelo imperativo Desejo de entregar-se a vida. Circundado por circunstâncias inesperadas Aquietou-se... Agora, revolto Carece de serenidade Ação segura do tempo De um momento em que o ser Ambiciona alegria..

Como na primeira vez...

Como se fosse à primeira vez, Conferiria aos sonhos Integrando-se ao delírio de felicidade plena. Como de fosse a primeira vez, Despertaria sorrisos aleatórios Permitindo-se a condução insegura Acidental e destemida Como se fosse à primeira vez, Bastariam três palavras A insensatez envolveria a consciência Despertando caminhos e desejos Inimagináveis e intrépidos  Lucidez cotidiana Onde hábitos e conveniências Absorvem oportunidades de vida.

Reflexos

Cuide-se para que a imagem refletida esteja próxima da harmonia interna que tanto almejas.  Lembre-se que, aparentemente, podes omitir desajustes e desequilíbrios...  Procure emitir somente notas consensuais e simétricas. Equilibra-ser diante da vida é presente sem precedentes.  Simetria que inspira calmaria. Pertinácia de busca infatigável pela paz!

Sinto-me vento...

Abraça-me

Abraça-me Senhor! Conduzi-me pelos caminhos da vida, oferecendo-me alento para as dores que, por vezes, incomodam. Fortaleça-me para que posso oferecer, mesmo em silêncio, as lições apreendidas em Seu Evangelho de Amor. Ampara-me quando o peso das experiências e as lágrimas vendarem meus olhos e obscurecerem a esperança. Instiga-me a perseverar em atitudes que semeiem o aprendizado seguro do Amor. Humildemente rogo que me doutrine nas vivências enriquecedoras, e que não permitas que ansiedade e o desespero tornem-se senhores de minha vontade. Abraça-me  Senhor! Transmitindo as energias necessárias para o enfrentamento das vicissitudes diárias. Resigna-me ao entendimento de que mesmo antes de existir, já zelavas por mim. Que a doação, seja sinônimo de conduta diária e segura. Que ao abraçar o outro, possa doar energias regeneradoras e,se longe estiver, que através da oração consiga transmitir as bênçãos da paz, da serenidade e da fé.

Constatação

De fato, a maior obstáculo do ser humano no que diz respeito à sua evolução é a educação dos sentimentos. Reconhecê-los como verdadeiramente são, aceitá-los em profundidade e adaptá-los aos nossos imperativos evolutivos, constitui-se tarefa difícil e árdua, no entanto, possível. Difícil, porque ainda nos propomos a conhecer o outro sem nos conhecer. Árdua, porque requer o reconhecimento de nossas fraquezas, submersas em nosso inconsciente que, vez ou outra, emergem despertando culpa e dor. Possível, porque todos os dias a vida nos oferece possibilidades de restauração e recomeço. O que nos cabe é o empreendimento de ações que favoreçam nossa trajetória.

Amor maior

Observo meus filhos adolescendo... Tenho a impressão que não foi há tanto tempo assim que também vivenciei as questões que os afligem. Se considerarmos a vida como um caminho de evolução contínua, realmente não foi. Ouço suas perguntas, procuro responder o necessário e, quando excedo nas explicações, eles me alertam com um “já entendi, mamãe”, lembrando-me que o entendimento caminha ao lado da maturidade adquirida. Os sonhos, as ansiedades, o desejo de amor, a inconsistência dos sentimentos... Processo natural de conflito que os conduz aos questionamentos e dúvidas necessárias. Passei por todas essas etapas, ainda passo... mesmo que em proporções e possibilidades diferenciadas, contudo adquiri com as experiências a consciência de que é preciso manter a serenidade diante dos conflitos. Lembro-me que, nesse mesmo período de desenvolvimento, fui ter com uma amiga, conselheira e confidente, já em adiantada idade, que me socorria sempre que as dúvidas assolavam minha alma. Dona Ieda...