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Mostrando postagens de abril, 2016

Inquisição

Descortina-se a alma, Investigam-se sentimentos Poucos estrondos, muitos rumores Induzidos pensamentos... Todo aquele que busca conhecer-se Percorre caminhos Quase sempre sozinho Intensos, complexos, incertos Trajetória que pede crescimento Declínio de memória, algum esquecimento... Renovação, renascimento. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Escolhas

Entre calmarias, tempestades, tropeços e constâncias... Segue a vida conduzindo-nos Dias de sol e de chuva De risos e lágrimas De dúvidas e nenhuma certeza Tece o tempo instâncias nem sempre atendidas Nele navegamos... Em algumas circunstâncias, conduzidos pelos desejos. Outras...   Entregues aos vendavais Inertes... Aturdidos pelas turbulências da vida. De tudo que se leva Apenas o que sente... Construções erguidas pelo que se absorve Pode-se tombar, desistir, ruir... Há de se erguer, prosseguir, fluir... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Topor

Há dias arrisca-se a traduzir o que sente. Não há palavras, nem escritas... nem faladas, somente pensamentos distantes e uma sensação de amortecimento da alma. Incomoda-se ao perceber que o que antes lhe era essencial, tornou-se insignificante; que os sentimentos adormeceram e que não se consegue encontrar o eixo, o motivo que desperte aquele desejo incontrolável de busca. Situação morna resultante de inúmeros desencontros, de frases não ditas, de anseios arquivados, de costumes indevidos. Aquele encanto por caminhos desconhecidos, o sorriso aleatório e o olhar transgressor foram substituídos por um longo silêncio sem nenhuma veemência... Busca-se não parar, não pensar, não remexer o que foi devidamente legado ao passado. Negação intermitente de imperativos que jamais se cumprirão. Demandas que se retomadas provocariam oscilações internas e externas. Há processos pessoais de construção histórica que necessitam de temperança, prudência em relação às escolhas, abnegação para que o conte

Renascer

Metamorfose

O que muda internamente? Aos poucos tudo. Percepção de travessias, ainda mornas, ainda alimentadas pela taciturnidade, ainda reflexão. Vácuo e doloroso incômodo no plexo cardíaco, esforço de concentração, busca... De quê? Certamente não se sabe. Quando já dominamos os instintos, os impulsos, as instigações externas... Silenciamos e começamos a compreender o que nos pede a alma. Os gritos, antes surdos passam a ser decodificados e, aos poucos os que não percebiam o incômodo começam a se impressionar... Sem palavras que expliquem ou argumentos que lhe sirvam, segue... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer