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Mostrando postagens de outubro, 2013

Amor próprio

Por que permitimos a repetição de histórias, oferecemos espaço para que sentimentos que nos ferem sejam instalados? E o que fazer quando descobrimos que buscamos aquilo que menos queremos? O Ser humano, em seu processo evolutivo esquece de que não estamos fadados ao sofrimento. Precisamos evoluir, é condição de existência, porém, padecer é uma opção pessoal. Se alguém nos machuca, se nos ferem, à permissão é nossa. Podemos fazer outras escolhas. Escrevi um dia, que ninguém morre de amor, mas de desamor. Ando descobrindo, que muitos morrem da ausência de amor por si mesmos. Verdadeiramente, é o primeiro amor essencial de nossas vidas!

Saudade

A saudade sussurra como o vento Chega de repente... Trazendo lembranças, momentos e odores. Instala-se Segue balançando as folhas da vida Algumas caem, transformam-se. Outras viajam distantes, para lugares ignorados. É nota definida impregnada de histórias Só sente quem viveu, deixou-se conduzir. Entregou-se à leveza Distanciou-se do assombro de não existir. Só sente quem define, imprime, entrega Sem medo de feridas, confere as cegas. Pior do que senti-la? Arrependimento, contrição. Medo de conferir à vida Cessão contrária à repressão Remorso de não ter feito Receio sem explicação. Saudades quando nos chegam Trazem lágrimas, sorrisos, encantos. Certeza de existência Verdadeiro acalanto! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Libertação

Não há caminho de volta.  A paisagem muda, as situações já não são as mesmas e, é bom que assim seja. O encanto da vida reside exatamente nesse vir a ser. Momentos em que a respiração indicada que se faz necessária à transformação de gases tóxicos em oxigênio. Respirar intensamente, cada segundo dessa misteriosa e fascinante experiência de viver, dispondo-se a despir-se de roupagens surradas, libertando a alma opressa, traduzindo vontades incompreendidas e absolutamente saudáveis.