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Mostrando postagens de maio, 2012

Passageiro

Foi bom enquanto foi... Sonho improvisado de felicidade Plena e ilusória Serviu de alicerce temporário Partiu... Ventura efêmera Do que se sonha e nada realiza Consistência enganosa Se fosse plasmado em vida Perderia o encanto Absorvido pelo cotidiano Verteria lágrimas Há momentos... Só que nos servem de êxtase Entorpecimento da alma Ilusão temporária. Assim deve ser... Para que o que é bom Mesmo que pouco dure Seja convertido em saudade.  Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Viver

Quem não precisa de colo, afago, afeto, ternura? Quem não se presta a entrega, oferenda, oblação às escuras? Quem se recusa por medo a entregar-se em segredo a uma paixão? Quem se acomoda e espera, sem sentir pela vida a menor emoção.

Travessias

Da janela do carro, voltando para casa, distanciando-me de origens e raízes que se fortalecem no reencontro, lembranças alimentam saudades. Do muito que se construiu, das experiências vividas, das lágrimas vertidas em momentos de dor e alegria, das ilusões destituídas por realidades escancaradas, imagens desfeitas, sentimentos demudados pelas circunstâncias, prevalece à sensação de continuidade, evolução e vida. Não sou a mesma, demarco sonhos legítimos, esquadrinhando uma felicidade sem maiores pretensões. Sem esperar muito de quem quer que seja... Almejando o possível em contextos ainda desconhecidos. Assim sendo, defendo-me de decepções desnecessárias, não mais espero que façam, digam ou sintam. Apreendi que sou o resultado do que desejo e vivo. Não cabe ao outro sentir, dizer e fazer por mim. Compreendo que cada um de nós tem limitações e entraves a serem vencidos e, que o máximo que posso fazer é lapidar o meu próprio espírito. Lentamente, percebendo-me em desenvolvimento,