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Mostrando postagens de junho, 2010

Amor e liberdade

      Até poderia dizer que hoje seria um dia comum como todos os outros, mas, essa visão não corresponde ao que se sente quando se percebe estar repetindo horas a fio o mesmo desejo, a mesma vontade e, de tanto se esbarrar em sentimentos parecidos, já não somos mais a mesma pessoa. Confuso? Diria que, confusa é a vida de quem se deixa conduzir pelos fatos e prossegue como cego surdo e mudo diante de tudo que sente, de tudo que vive.             Poderia esquecer os anseios pedidos por quem grita dentro de mim, mas não quero! Seria injusto negar sentimentos que incomodam diariamente e me conformar. Não suporto conformismo, é como dizer a alguém que grita que se cale também aos gritos. Conformar-se tem o mesmo significado de deixar-se morrer em vida. Certo dia vi um homem embriago, sentado a beira de uma calçada, cabisbaixo e sem nenhuma consciência de mundo. Perguntei a o que estava acontecendo e ele me respondeu que o mundo girava e que estava esperando que sua casa passasse para

Desejo

Lembranças

Dessa saudade, resta-me a lembrança. Desperta! Renova a esperança! Herança de tempos vividos Eternizados por tudo o que se deposita em vida. Há vida! Tão complexa e incompreensível Como tudo que não é visível. Como o que busca se entender Sem nenhum texto, contexto ou teoria. Como crença sentida. Desmedida. Que mais liberta do que aprisiona. Como quando se rompe entranhas Sem saber ao certo o que lhe espera. Nascer chorando. Renascer sorrindo. Crer no que ninguém valoriza! Não deixar-se escravizar pela vida! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 24/06/2010 Código do texto: T2338854

Guerreiros e utópticos

Esqueça

É fogo o que queima. É perda para que os ganhos anteriores continuem a existir. É fato se contrapondo ao desejo É medo. O que poderia ter sido, não será. O que deveria ter dito, cala-se. Segrego que se carrega ao túmulo. Não se faz necessário perder o corpo Para a extinção da vida. Basta que se tenha em mente o dever. Sobreposição ao prazer. É ninho, reclusão injusta. É luta. É ato afastar-se o tato. É saudade. O que agora invade Senão é dor, Nomeie É justo que o mundo siga. É lida. É fato que o sonho adormeça. Esqueça! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer Publicado no Recanto das Letras em 21/03/2010 Código do texto: T2151085

Namorados Enamorados

Deveríamos namorar eternamente, sem o compromisso estreito do cotidiano. Traduzir nos olhos o amor que sentimos; nos gestos, a alegria de estar ao lado. Cuidando carinhosamente do outro, como se fôssemos plantas em eterno estágio de germinação. Depois   de um tempo de convivência, a intimidade nos afasta. Tão contraditório dizer isso! Como depois de conhecermos e sermos conhecidos pela pessoa com a qual vivemos e convivemos diariamente, poderíamos nos sentir tão distantes? Há muitas justificativas pra isso, o tempo, o dinheiro ou a falta dele, o hábito e, a pessoa que está ao seu lado deixa de ser aquela que um dia lhe despertava instintos e desejos. Tornam-se amigos... isso, quando conseguem se tornar amigos, porque há casos em que o ódio, o desrespeito e a opressão, passam a falar mais alto que o amor. Deveríamos nos apaixonar diariamente, como naquele primeiro dia em que os olhos se entorpecem, o coração dispara, o abraço traduz o desejo de se transformar em apenas um. Mas, d