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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Amor

Quando é que se sabe o momento que alguém se torna eterno em sua vida? Quando as lembranças nos visitam periodicamente. Quando inquieta saber que o outro não está bem. Quando é possível perceber a dor alheia mesmo de longe. Quando permanece a sensação de incompletude. Quando a distância e o tempo, não proporcionam o esquecimento. Quando o perdão é exercício diário e indolor. Quando se acredita que o outro possa ser feliz além de seus limites. E, por fim, quando se respeita a decisão de partir No desejo terno de felicidade possível Penso que tudo isso é o que se chama de Amor! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Amor maduro

A maturidade nos ensina que príncipes não existem, que o amor só é para sempre se for construído e reconstruído diariamente através de erros e acertos, certezas e equívocos. Quando se faz uma escolha, faz-se necessário investir no caminho. Com o tempo se percebe que não basta trocar de “roupa”, mudar os “móveis”, reformar o exterior. O fundamental é descobrir que a perfeição é inatingível. Como seres em evolução, estaremos sempre lidando com emoções e sentimentos dicotômicos, pensamentos e palavras que edificam e destroem. Não se enganem, nossa maior escola é o lar, exercício de paciência, tolerância, amor e, principalmente, perdão.

Respeito... sou Mulher!

Hoje escrevo por incômodo, expressando o que vi e ouvi. Sou mulher, guerreira, independente, no entanto nunca abdiquei do espaço e jeito de ser Mulher. Cavalheiros me encantam, adoro flores, gentilezas, gosto de me sentir respeitada e me apaixono por músicas, textos e poesias que buscam desvendar a alma feminina, tão diversa e complexa, que chegam a taxa-la de incompreensível. Há anos não participo de carnavais, opção consciente que faço sem nenhum preconceito. Confesso que antes adorava participar de bailes, cantar marchinhas e ver desfiles. Este ano optei por viajar com minha família para uma região litorânea. Ficamos próximos à praia e todas as tardes grupos de jovens (muito jovens mesmo) e adolescentes reuniam-se em concentração esperando o desfile dos blocos e trios elétricos. Sou culturalmente eclética, acredito na diversidade e raramente me espanto com o comportamento das pessoas. Mas, fiquei assombrada com as letras das supostas músicas que essas pessoas cantavam e dança

Dúvida

Se me derem motivos para perder o equilíbrio, preciso buscar a compreensão e entender a limitação do outro, isso já aprendi e exercito. Difícil movimento de resignação que me envolve em sentimentos dúbios e complexos. Só fico me perguntando e, talvez porque ainda não seja tão evoluída assim, qual é o limite da acessão. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer "A dúvida nos atormenta do berço ao túmulo." Victor Hugo