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Mostrando postagens de setembro, 2008

Pensei ter vivido...

PENSEI TER VIVIDO... Não era o que desejava, Nem tão pouco sabia o que esperar. Aconteceu... Agarrou-se como âncora, A um sentimento indefinido que lhe trazia amparo. Deixou-se envolver como criança, Levada por uma carência que lhe tornara vulnerável. Era pouco o que lhe oferecia, E era tudo o que precisava. Sonhos, ilusões, paixão. Todos esses sentimentos que sobrepõem à razão. Que deslocam os pés do chão. Possibilitam a entrega. Era pouco... Mas, pra quem pensava não ter nada Servia como antídoto para as dores Companhia para a solidão Afago para a ausência de carinho Era pouco... Quase nada... Sem exigências, Sem vida... Ora presente, Outra ausência absoluta. Cegava a realidade Contrariando o que é sensato e lógico Reportando a um conto de fadas. Inexistente... Fantástico demais para ser verdade! Vem a realidade... Tão dura quanto antes, Traduzindo-se em intensas perdas Tão absolutas quanto aos sonhos. Esvazia-se... Seus olhos perdem o viço, O peito enrijece... Sobra-lhe a solidão

Face refletida,,,

A face refletida no espelho parece não ser dela. Estranha sensação de distanciamento do desejava, e o que lhe fora oferecido pela vida. Olhos intensos, profundos, recobertos pela maquiagem que se desfaz quando incontidas lágrimas caem. Necessidade de afeto, carinho... Nada que seja infundado ou que não traduza sinceridade. Vazios que jamais serão preenchidos, sonhos que se foram e uma pressão intensa no peito que lamenta a ausência do pouco que almejou. Sorri... E no sorriso sustenta sua força! Sorri como quem luta sem buscar recompensas. Querendo acreditar que as verdades não existentes. Sorri de si, das lembranças ingênuas que não lhe traduziram nada. Das palavras que ouvira sem nunca terem sido sentidas. Do engodo, do engano, das ilusões. Da entrega absoluta dos sentimentos mais puros, todos em vão... Como em um filme, relembra... A crença, os corpos, sussurros, promessas que jamais seriam cumpridas... Esquecidas, perdidas na poeira da estrada. Medo... A certeza de não mais se a

Do amor?

Qual foi mesmo o sentimento que você despertou quando me conheceu? Paixão, desejo. Presença, carinho... Todos refletindo pra um caminho... Era amor! Vendamos os olhos quando amamos, Acreditamos ser aquela pessoa à única responsável por nossa alegria. E, se estivermos carentes então... Depositamos sonhos, transferimos caminhos. Enfrentamos exércitos. Nós entregamos íntegra e absurdamente. Amor próprio? Como valorizá-lo se é no outro que você se encontra? Transpomos qualquer barreira, Doamo-nos integralmente. Paixão avassaladora, Onde o outro é maior do que nós. Qual foi mesmo o sentimento que você deixou quando partiu? Copiosas lágrimas... Pranto... Sensação de perda, desencanto. Indiferença, quase raiva. Sentimento estranho... Desamor, enfado. Ausência de mim mesmo... Me perdi em você. O dito, pelo não dito. “Não, não era isso que eu quis dizer...” “Nunca lhe prometi nada...” “Você entendeu errado...” Mas, na memória ainda vivem os momentos, As palavras...

Celebrando a vida

Sempre que passo por um caminho de pedras, recolho cada uma delas para construir meu castelo. Nada do que vivi, tem sido em vão, sem um propósito definido pelo Senhor da Vida. Mesmo que na hora não consiga entender, aos poucos os fatos vão se encaixando como um grande quebra-cabeças interminável. A sensação é a de uma nova etapa vencida e, a alegria de uma nova oportunidade, revigora e aumenta minha fé. Não sei o que me reserva o futuro, mas, seja lá o que for, coloco-me nas mãos do Criador. Assim o fiz até hoje, empreendi minha jornada e confiei.Sinto-me amada e respeitada por todos que me conhecem e recebo muito da vida, portanto, sei o quanto preciso doar.Hoje, venho agradecer também a você, por fazer parte de minha jornada evolutiva e por me proporcionar à oportunidade de contar com a sua amizade! Obrigada!