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Mostrando postagens de outubro, 2016

Reflexões interiores

Nos dias em que a alma pede calma, Almeja  somente  repousar... Atropelos de um cotidiano insano Equilíbrio distante Vida que passa em um instante Transborda lágrimas Que constituem somente o desejo de paz! Estar em simetria nesses dias Exige esforço hercúleo e contínuo. Há dias, onde tudo está escuro Cansada, segue a alma em desalinho Confere com o tempo Que pouco se precisa para Ser. Silêncio... Clama o pensamento! Rogando que se ouça o que oculto... Acirram incômodos e distúrbios Esse barulho externo, estranho e denso Contrasta ao desejo de harmonia Estranha sensação de incompletude Que sabe o Ser humano sobre a vida Admitindo-se arrastar pelo caminho? Há tanto para entender sobre si mesmo Há tanto o que inquirir dentro de si... Repousa a alma... Intui... que tudo o que te aflige Anseios tão elementares... Convertestes em inatingível.

Contornos

Deus... almejo tanta coisa e, no entanto, sinto-me abastada. Desses quereres... embaraço desejos, possibilidades e necessidades Urgência de momentos de tranquilidade Instância em viver somente a realidade Investindo sentimentos que podem deixar saudade De longe...  diviso o que me alimenta A simplicidade que certamente me sustenta Por vezes, em prantos rogo-lhe descanso Portanto e, no entanto, admitindo o desencanto Retomo a trajetória de percalços e histórias Embora pouco saiba deste tal futuro Ensaio pensamentos de um destino seguro De traços do recente, ofereço contornos ao presente. Abastada e silente, confiro aos dias o que me vem a mente Entre o cansaço e a esperança teço, repleta de lembranças Insertos  e tortos caminhos de vida Das palavras não ditas, imprime-se a poesia Gritos silenciosos, momentos de alegria Expressa-se na letras o que a alma não apreende Traçados inquietos de um subconsciente. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer