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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Redenção

Há 2013 anos um ser de Luz inimaginável, fez-se presente entre nós para nos ensinar o verdadeiro significado do Amor. Magnânimo, sábio e generoso não nasceria à cata de riquezas, não almejaria o poder, nem pregaria a palavra de Deus espalhando temor e medo. Colocou-se entre os pobres e humildes e peregrinou sobrea Terra ensinando através de palavras. Apresentava uma serenidade inconfundível e espalhava generosidade e amor por onde passava. Recolheu homens simples, consolou e ensinou pelo exemplo. Nenhum ser até então demonstrou tanta coragem e fé. Sua palavra reflete paz no coração de quem a conhece. Ensinou-nos s olhar além das aparências, a não julgar, a multiplicar mesmo quando pensamos nada possuir, a buscar a fé incondicionalmente quando tudo parece ruir. Alimentou-nos com a resignação diante da dor e a crença absoluta na preexistência da alma, do Ser.   Suas lágrimas eram fraternas, não as derramava para si, rogava pelos homens que tão pouco conheciam. Um Rei sem trono, sem

Redescobrir

Silenciosamente, busca preencher vazios. Anos que passam céleres, recordações e lembranças. Heranças mal concedidas, posições avessas, tudo tão distante... Profundos reservatórios onde se encontram depositados sonhos. Prestados os devidos ajustes, reviram-se imaginários papéis onde se busca o essencial. Descanso de corpo, trabalho da alma. Quando o silêncio absorve é o pensamento que se envolve em um intenso balanço. Milhares de fatos sobrecarregados e adversos, ocos estágios de intimidade mergulhada em corpo de matéria densa. Anseio por liberdade e o desejo de que uma leve ventania conduza ao êxtase de vida plena, feliz... Encharcada de uma simplicidade natural, dessas que só se sente momentaneamente e de forma intensa. Grito silencioso de alforria quase que tardia, utopias alimentadas, ritmos redefinidos... Recomeça-se a jornada.

Estilhaços

Estilhaços Com o tempo vidraças se estilhaçam, não é possível permanecer alheio o tempo todo. Por vezes, é preciso romper, dilapidar, escancarar as janelas para permitir que a vida se refaça. Ato de ousadia que permite renovação. Mesmo que estilhas permaneçam na pele, ainda incomodando, provocando desajustes temporários, seguir é condição de vida. Quem aspira ascender precisa acolher as perdas, reavaliar enganos, redescobrir conceitos, ceder as evidências, reconduzir verdades e permitir-se equívocos. Distanciar-se do que poderia ter sido, existindo intensamente em cada circunstância oferecida pela vida. Mostrar-se grato e, incondicionalmente, reconhecido pelas experiências. 

Amor perfeito

Assim quando parece que o coração adormece Quando a utopia necessária encobre-se pela realidade Vem o sorriso, a deferência, a saudade. Remexe delicadamente as lembranças Aquela paz que só existe quando próximos estão Intraduzível momento onde pouco se pede Tudo se apreende naturalmente Amor que não aparece, reconhece. Guardado silenciosamente como anseio de vida Tão simples, paciente e seguro Certo, único e verdadeiro Sabe-se existir, o que lhe basta Arremata, arrebata e suaviza os dias.

Escombros

Ferragens retorcidas, paredes caídas, azulejos que refletem o passado, poeira seca, ruínas de história que pedem renovação. Destroços de momentos que constituíram verdades momentâneas, desejos inconfessos, distorcidas visões de vida que conduziram inimagináveis caminhos. Entulhos envolvidos em lembranças que não se apagam, registros de passado vivo.