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Mostrando postagens de 2016

Feliz vida!

Gosto de falar de Jesus... Os registros históricos nos contam que há mais de dois milênios, nascia um menino que transformaria o mundo. Na simplicidade de suas parábolas, traduziria condutas éticas que conduziriam o ser Humano à evolução. Há quem acredite que o mundo “está acabando”, que os valores estão escassos, que a violência aumenta todos os dias. Mas, historicamente percebemos que, muito lentamente, caminhamos para um processo de humanização. O bem, geralmente é tímido e trabalha silenciosamente. Tenho amigos que não creem... Mas, conhecendo suas condutas, percebo que de certa forma praticam o Evangelho sem perceber. Manual de ética que lapida carinhosamente o Ser, sua mensagem é absorvida pela consciência de quem aspira por um mundo melhor. Quanto a mim, e devemos falar somente por nós mesmos, afinal, sempre somos responsáveis pelas escolhas que fazemos... Conduzo minha trajetória errando e acertando, exercitando o perdão e o autoperdão, semeando o que tanto recebo aos qu

Reflexões

Refletindo no espelho marcas de história, segue caminhos de uma trajetória sempre indefinida. Não sabe dizer se o que vê lhe incomoda, apenas recorda-se do sorriso despretensioso que com o tempo foi substituído por traços contemplativos e circunspectos. Internamente, há algo de incômodo: palavras nunca ditas, sonhos reservados, desejos corrompidos e necessidades esquecidas. O reflexo indica o reverso do que a alma almeja. Certa leveza, ideias desconexas, uma vontade perplexa de redirecionar direções. Enquanto houver vida, a possibilidade é sempre infinda. Talvez seja por isso que apesar do cansaço intua e inclua a esperança nos reflexões que sustenta.

Reflexões interiores

Nos dias em que a alma pede calma, Almeja  somente  repousar... Atropelos de um cotidiano insano Equilíbrio distante Vida que passa em um instante Transborda lágrimas Que constituem somente o desejo de paz! Estar em simetria nesses dias Exige esforço hercúleo e contínuo. Há dias, onde tudo está escuro Cansada, segue a alma em desalinho Confere com o tempo Que pouco se precisa para Ser. Silêncio... Clama o pensamento! Rogando que se ouça o que oculto... Acirram incômodos e distúrbios Esse barulho externo, estranho e denso Contrasta ao desejo de harmonia Estranha sensação de incompletude Que sabe o Ser humano sobre a vida Admitindo-se arrastar pelo caminho? Há tanto para entender sobre si mesmo Há tanto o que inquirir dentro de si... Repousa a alma... Intui... que tudo o que te aflige Anseios tão elementares... Convertestes em inatingível.

Contornos

Deus... almejo tanta coisa e, no entanto, sinto-me abastada. Desses quereres... embaraço desejos, possibilidades e necessidades Urgência de momentos de tranquilidade Instância em viver somente a realidade Investindo sentimentos que podem deixar saudade De longe...  diviso o que me alimenta A simplicidade que certamente me sustenta Por vezes, em prantos rogo-lhe descanso Portanto e, no entanto, admitindo o desencanto Retomo a trajetória de percalços e histórias Embora pouco saiba deste tal futuro Ensaio pensamentos de um destino seguro De traços do recente, ofereço contornos ao presente. Abastada e silente, confiro aos dias o que me vem a mente Entre o cansaço e a esperança teço, repleta de lembranças Insertos  e tortos caminhos de vida Das palavras não ditas, imprime-se a poesia Gritos silenciosos, momentos de alegria Expressa-se na letras o que a alma não apreende Traçados inquietos de um subconsciente. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Pensamentos

Já não sei dizer se a tecnologia trouxe o vazio, como alguns afirmam, ou...  Se esse vazio já existia e as pessoas condenaram a modernidade por não aceitarem a confusão interna e a solidão em que se encontram.  A busca de uma felicidade eterna e desenfreada, o estar sem ser, a descomedida aquisição material, o falta de cuidado com o que se adquire (os descartáveis)... A transferência doentia de parceiros... Estamos nos esquecendo de que relacionamentos exigem cuidados, que a perfeição é algo inatingível, que nossas ilusões podem adoecer quando realidade é o que nos sobra. Hoje, me sinto ultrapassada... Valores enraizados parecem não fazer nenhum sentido, anseios de simplicidade parecem tão ou mais distantes que a aquisição de um bem material de altíssimo valor. Confesso que algumas vezes, já não consigo emitir o mesmo brilho no olhar, que o sorriso anda meio desvanecido e por alguns momentos, sinto-me uma estrangeira que parece não se fazer entender. Contudo, estou farta de esperança.

Abstrato

As pessoas não são somente o que desejam ou o que delas desejamos... Toda história para se romper exige maturidade e labor. Não se recomeça um caminho, alastrando estilhaços de mágoa e dor. Quanto mais ponderado se é... Mais se reflete! Quanto mais se ajuíza... Também se consome... Promessas de mudanças internas são vagas, quando o “homem velho” ainda controla o inconsciente. Qualquer brecha... É ele que insurge... E quem observa, tem a impressão que todo esforço foi em vão. Essa abstração de uma poetisa pensativa Perdida em ambíguas reflexões habituais Apenas reflete as arestas da vida... Vida de quem verdadeiramente existe Infere, discorda e distraí... Admitindo que o caminho prossiga Semeando canteiros de flores Molhando-os com suas lágrimas Alimentando-os com seus anseios. Tecendo um verídico desfecho De quem crê que para todo destino há um eixo. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Ciclo de vida

No centro de um jardim, rosa rubra Imponente e impotente diante da realidade Ornamentava o espaço que ocupava Exalava perfume, alimentava os olhos. Espinhos nunca a incomodaram Habituou-se... Compreendendo-os necessários, Entendeu que a protegiam Na manhã fria, gotas de orvalho Umedeceram-lhe as pétalas Aquecida por uma luz que não compreendia Permitiu-se conduzir-se pelo vento. Floresceu o quanto pode Perfumou o quanto quis Serviu... nada esperou... Observou suas pétalas frágeis Sofrerem a ação do tempo... do vento... das circunstâncias. E entregou-se a um interminável e inevitável ciclo de luz! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Diversidade

O que você nunca pode...  Outros fazem... Limites são impostos por nós mesmos. Classificações são visões restritas de uma realidade diversa Enquanto você reclama... outros caminham... Oferecem-se a luta, enfrentam obstáculos. Desconhecem impossibilidades Diante do inevitável...  Recria-se. Ultrapassam-se limites... Não os reconhecem.  Diante da vida... apresente-se vivo! Ofereça sorrisos, enriqueça caminhos. E se por despeito o preconceito lhe visite Convide-o a seguir evoluindo A cada ser vivo, matéria devida. O que se parece é o ínfimo do que se é A alma que grita presa, retida. Só resplandece nos que ornamentam a vida de luz. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Equívocos

              Atrás dos conceitos que passam a dar forma à vida, existem grandes equívocos que só acontecem porque cada um compreende como lhe convém. Por isso, algumas vezes cometemos grandes enganos, professamos e julgamos, generalizamos e distorcemos.       Ocultamo-nos por detrás dos bastidores de nossas desculpas e levamos décadas, séculos, existências inteiras... Para compreender que, algo que imaginávamos ser verdadeiro, consistia-se em passageiro e frágil. Não sei... Se talvez observássemos mais, sentíssemos mais, racionalizássemos menos...       Como as traições que vivemos... De amigos, de parceiros, de pessoas que aparentemente, acreditávamos que jamais pudessem nos ferir... Quanta inverdade! Como esperar que alguém que se encontra em um processo evolutivo, não seja capaz de cometer erros?       O fato é que quando acontece sentimo-nos escoriados... Cristal quebrado, alma dilacerada, orgulho ferido... Não importa o nível... Se físico, se ideológico, se ausência, se

REFLEXÃO INTERNA

Inverno... O frio desperta lembranças... Há muito parece não sentir Nem as palavras que antes fluíam Nem os anseios que incomodavam... Nada... Estranho quando o silêncio Insiste em permanecer como alternativa Sensação de sufoco interno Expressão sem vida Elaboração morosa de destino incerto Aspirações quase ínfimas Esperam o passar das horas Dias a fio de uma mesma história Aspirações paralisadas Aguardam estímulos externos Equívoco que se comete Quando não se percebe O que impulsiona, dirige e estimula... É a força interna que adormece em ti. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Escolhas

Ser mãe

Algumas pessoas não entendem o motivo de tanta dedicação e, quem me conheceu antes, destinada á profissão e aos estudos, talvez se surpreenda ao perceber-me tão mãe. Foi assim desde que minha alma pediu à deles, sabia que iria me entregar. Conscientemente escolhi ser mãe e, na verdade sempre soube o quanto isso significava. Afastaria por um tempo alguns sonhos e os envolveria de atenção, amor e carinho. Foi assim... Os coloquei a frente dos meus interesses individuais e assumi, sem temer, a maternidade. Os três cresceram e crescem. Hoje são três adolescentes... Conduzia-os ainda bebês aos ensinamentos do Cristo e percebia que apenas despertava-lhes o que já conheciam. Preparei com carinho cada refeição, as mochilas para a creche, os materiais escolares que sempre estavam completos, os lápis apontados (eram muitos...), os uniformes limpos, os aniversários em que ia para cozinha e preparava tudo, com a ajuda de meu marido, que ficava responsável pela ornamentação. Quase não precisaram i

Inquisição

Descortina-se a alma, Investigam-se sentimentos Poucos estrondos, muitos rumores Induzidos pensamentos... Todo aquele que busca conhecer-se Percorre caminhos Quase sempre sozinho Intensos, complexos, incertos Trajetória que pede crescimento Declínio de memória, algum esquecimento... Renovação, renascimento. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Escolhas

Entre calmarias, tempestades, tropeços e constâncias... Segue a vida conduzindo-nos Dias de sol e de chuva De risos e lágrimas De dúvidas e nenhuma certeza Tece o tempo instâncias nem sempre atendidas Nele navegamos... Em algumas circunstâncias, conduzidos pelos desejos. Outras...   Entregues aos vendavais Inertes... Aturdidos pelas turbulências da vida. De tudo que se leva Apenas o que sente... Construções erguidas pelo que se absorve Pode-se tombar, desistir, ruir... Há de se erguer, prosseguir, fluir... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Topor

Há dias arrisca-se a traduzir o que sente. Não há palavras, nem escritas... nem faladas, somente pensamentos distantes e uma sensação de amortecimento da alma. Incomoda-se ao perceber que o que antes lhe era essencial, tornou-se insignificante; que os sentimentos adormeceram e que não se consegue encontrar o eixo, o motivo que desperte aquele desejo incontrolável de busca. Situação morna resultante de inúmeros desencontros, de frases não ditas, de anseios arquivados, de costumes indevidos. Aquele encanto por caminhos desconhecidos, o sorriso aleatório e o olhar transgressor foram substituídos por um longo silêncio sem nenhuma veemência... Busca-se não parar, não pensar, não remexer o que foi devidamente legado ao passado. Negação intermitente de imperativos que jamais se cumprirão. Demandas que se retomadas provocariam oscilações internas e externas. Há processos pessoais de construção histórica que necessitam de temperança, prudência em relação às escolhas, abnegação para que o conte

Renascer

Metamorfose

O que muda internamente? Aos poucos tudo. Percepção de travessias, ainda mornas, ainda alimentadas pela taciturnidade, ainda reflexão. Vácuo e doloroso incômodo no plexo cardíaco, esforço de concentração, busca... De quê? Certamente não se sabe. Quando já dominamos os instintos, os impulsos, as instigações externas... Silenciamos e começamos a compreender o que nos pede a alma. Os gritos, antes surdos passam a ser decodificados e, aos poucos os que não percebiam o incômodo começam a se impressionar... Sem palavras que expliquem ou argumentos que lhe sirvam, segue... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Conto Cotidiano I

Sorrindo como um louco, ele atravessou a rua sem observar os veículos. Parecia estar em um estado de transe interminável. Ouvira, logo cedo, que era sábado, era preciso aproveitar o dia. Correr, caminhar, sair... A voz da locutora povoou seu cérebro cansado. Havia trabalhado, como sempre. Chegava o final do mês, por ironia, o mês onde se comemorava o trabalho. Sua conta no vermelho, seu dinheiro escasso, sua vida pobre e vazia. Aquele chamado parecia influenciá-lo a continuar sem pensar, sem sentir... Continuar por continuar. Passo cambaleante, olhar alheio, vazio interior crescente, demandas de vida sem a correspondência necessária. Não chegou a terminar o trajeto. Seu corpo, caído... Ideias confusas... Parou para descansar em plena avenida. ... Vivemos em um mundo de ditaduras. De alguma forma, de qualquer maneira... ás vezes somos obrigados a parar! Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Gentileza

Seja cortês em qualquer circunstância... Ofereça “bons dias” a todos... Os que absorverem as vibrações seguirão renovados, impregnados de bom ânimo. Os que não observarem ou não desejarem sua cortesia... Ore por eles... Abrace sem distinção... Cabe ao ser humano distribuir energias revigorantes Lembrando que quem doa, mais recebe. Contudo, se alguém não se disposição a acolher o afeto sincero... Redistribuía e caminhe. Há inúmeras pessoas que necessitam de sua atenção! Serve, caminha e confia! Existem indivíduos que são como cactos Belos, repletos de espinhos, preferem não ser tocados, machucam... Cabe ao Amor, aguardar e acatar que o fruto amadureça. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Instantes

O vento sussurra remexendo lembranças Hoje, longe dos olhos... Resta-me silenciar o desejo e seguir sem tua presença. Inserida e distante em mundo que exige presença constante Percebo, na suave brisa, o frescor de tuas mãos atentas. Distantes... olhares, palavras... Atitudes demarcadas na alma um tanto cansada. Dúvidas pertinentes, insistentes... O silêncio, a espera, o entorpecimento dos dias As lições do caminho apreendidas Outras tantas, esquecidas por conveniência Passado o instante de entrega, sentimento... Resta-me caminhar às cegas Na procura do que desconheço O vento, o som, o tempo... Presença etérea, discreta e serena Sustentam-se os dias Passageiros somos desse movimento Vento que me leva... Doce vento! Me lembre outras vezes De parar o tempo... Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Direito à diferença

A vida pede mudanças, todos os dias a natureza se transforma e, aprendemos que a renovação é necessária, contudo, existem alguns conceitos que precisam ser preservados para que o Ser consiga harmonizar-se com o meio em que vive. Vivenciamos uma época de mudanças de paradigmas, rupturas... precisamos nos prevenir das atitudes impensadas, dos conceitos deturpados, do incentivo à correria dos dias e, o pouquíssimo tempo que nos dispomos a pensar. Isso tem se apresentado no consumo desenfreado, nas atitudes de violência aceitas com naturalidade, nos conceitos de dignidade e honestidade observados como algo sobre-humano, nas delações premiadas que aceitamos e transformamos réus em heróis, nas opiniões que não se formam por conhecimento do processo Histórico, da influência absurda da mídia, hoje, muito mais próxima e disponível, que modela opiniões e aliena. Tenho medo que a geração vindoura perca a vontade de ser Agente, de ser crítico, de não acreditar que à condição humana exige que

Sempre presente...

O presente se parece com uma flor que desabrocha ao amanhecer... Temporário, belo e digno de ser observado. Visto de perto é grandioso! Olhares e corações estacionados no passado... Pouco ou nada evoluem Distanciados pelo desejo de futuro... Raramente percebem... Nada constroem Inspire-se nas lições do dia Envolva-se com as situações que vivencias Agradeça pela dor, pelo amor Sustente-se na fé, siga... Presentes estão todos os presentes do tempo presente! Wanderlucia Welerson Sott Meyer

Caminhos

Compreensão

Carta de Amor

Eu não queria ver lágrimas nos seus olhos, mas não posso impedi-las de cair. Posso apenas te oferecer colo e a certeza de que estarei ao seu lado seja qual for a sua escolha. A realidade quase sempre é dura e o sonho ameniza o caminho. Já estive no seu lugar... Pensava poder tudo e desejava infinitos. É preciso sentir! Hoje, me encontro no lugar de mãe, orientadora, educadora que ama... E nem é preciso lhe dizer o quanto é difícil... Descobri que não posso transformar o mundo, mas tenho o dever de me transformar; descobri que a trajetória nem sempre me oferece o que eu almejo, mas o que preciso; descobri que com o tempo desejamos apenas ter serenidade e que os bens que necessitamos são tão poucos e tão próximos que algumas vezes não os percebemos. São ínfimas descobertas minhas... Você descobrirá as suas... O que posso fazer? Sustentar-lhe de amor e acolher a sua alma quando necessitar; Orientar suas dúvidas e entender que nem sempre terei todas as respostas; caminhar ao seu lado, obs