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Feliz vida!

Gosto de falar de Jesus...
Os registros históricos nos contam que há mais de dois milênios, nascia um menino que transformaria o mundo. Na simplicidade de suas parábolas, traduziria condutas éticas que conduziriam o ser Humano à evolução. Há quem acredite que o mundo “está acabando”, que os valores estão escassos, que a violência aumenta todos os dias. Mas, historicamente percebemos que, muito lentamente, caminhamos para um processo de humanização. O bem, geralmente é tímido e trabalha silenciosamente.
Tenho amigos que não creem... Mas, conhecendo suas condutas, percebo que de certa forma praticam o Evangelho sem perceber. Manual de ética que lapida carinhosamente o Ser, sua mensagem é absorvida pela consciência de quem aspira por um mundo melhor.
Quanto a mim, e devemos falar somente por nós mesmos, afinal, sempre somos responsáveis pelas escolhas que fazemos... Conduzo minha trajetória errando e acertando, exercitando o perdão e o autoperdão, semeando o que tanto recebo aos que necessitam de amparo, conduzindo meus dias, ciente da responsabilidade que tenho com cada pessoa que convivo, buscando compreender atitudes e ampliar os horizontes da percepção. Somos ínfimos, mas cada um, na missão que lhe foi conferida tem à oportunidade de contribuir para a construção de um mundo melhor.
Dezembro... Deveríamos nos entregar à GRATIDÃO! Mesmo os que sofrem, mesmo nas dores que nos lapidam. “Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.” Certeza de quem já ascendeu das cinzas, acreditando que há algo que nos impulsiona, quando permitimos à condução segura e agimos a favor da vida!
Que Jesus continue conduzindo o meu caminho, o nosso caminho, o caminho de todos... Silenciosamente, generosamente... Que este Natal seja mais uma página digna de ser recordada! Lembre-se de agradecer... E que o ano de 2017 seja sustentado pelo otimismo...


E assim não andeis inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua própria aflição. (Mateus,  19-21, 25-34).

Comentários

Gratidão

Certezas de Amor

Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!

Amor maduro

Será preciso tempo para regenerar as lesões provocadas pelo desvario dos sentimentos. Não é possível afirmar se era amor de fato. Serviu como alento enquanto próximo estava. Agora, que apreende e absorve palavras proferidas sem nenhum compromisso estreito com a verdade, analisando frases soltas e atitudes contraditórias, percebe-se claramente a ineficiência das palavras que não condizem com a verdade. Realidade tão intensa quanto a fugacidade dos anseios de porvir. Confia cegamente na maturidade que se adquire, grata pelo aprendizado rápido e eficaz de que o amor, de fato, só existe nos atropelos da convivência, no encontro dos desajustes, no sentir mesmo nas turbulências, na expressão de respeito pelo que se é. Constância inconstante de emoções indefinidas e necessárias. Amadurecimento vagaroso determinado por momentos de desordem interna e externa. Cumplicidade que se expressa apesar dos enigmas e contradições de seres opostos que jamais se completam, apenas evoluem entre possív

Caminhos dicotômicos

Não lhe diria verdades, nunca as conheci. Tampouco desfecharia os inúmeros sonhos inconclusos que permaneceram latentes enquanto pensávamos estar no caminho. Nunca saberíamos se as estradas que escolhemos e as trajetórias que fizemos foram realmente escolhas. De fato, pouco valeria lastimar e fazer conjecturas. Basta-me a realidade detectada pela pupila dos olhos teus e meus, sentida na pele como distante toque etéreo. Adormecida, enquanto em vigília presumes e anseias o que jamais viverás. Reformulas vontades, despertando sorrisos que se encontram longe de ser o que desejas. Não seria lamento, apenas dúvida, suspeita de equívocos... Desconfiança de que, se os caminhos não fossem bifurcados e dicotômicos, se os desejos não fossem imaturos, ainda estarias ao meu lado. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer