No centro de um jardim, rosa rubra
Imponente e impotente diante da realidade
Ornamentava o espaço que ocupava
Exalava perfume, alimentava os olhos.
Espinhos nunca a incomodaram
Habituou-se...
Compreendendo-os necessários,
Entendeu que a protegiam
Na manhã fria, gotas de orvalho
Umedeceram-lhe as pétalas
Aquecida por uma luz que não compreendia
Permitiu-se conduzir-se pelo vento.
Floresceu o quanto pode
Perfumou o quanto quis
Serviu... nada esperou...
Observou suas pétalas frágeis
Sofrerem a ação do tempo... do vento... das circunstâncias.
E entregou-se a um interminável e inevitável ciclo de luz!
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
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