O pardal se banha na areia
À sombra da castanheira
Fresta de Sol permitida
Entre folhas...
Não é belo, nem vistoso
Não é raro, nem formoso
Mas, livre!
Voa até a beira do mar
Molha-se em água salgada
Deixa-se rolar na areia
Desmedidamente!
Se belo fosse
De certo seria engaiolado
Se o mais suntuoso canto entoasse
Estaria preso
Cerceariam seu canto
Poucos ouvintes
Canto triste!
Assim somos quando amamos...
Aprisionamos!
Rendemos à beleza!
Roubamos à liberdade!
Wanderlucia Welerson Sott Meyer
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