Minha alma anda precisando de calma
Inquieta por incertezas
Incomodada pela morosidade do tempo
Inconformada pela dubiedade das palavras
Minha alma anda precisando de música
Essa que agora ouço
Transportando-me para as notas
Que soam com o êxtase sentindo
Na inserção no paraíso
Minha alma anda precisando de amparo
Uma só palavra
Toda diferença faria
Contudo, inevitavelmente
O tempo discorre lento
Das certezas germinam dúvidas
Das palavras só resta o vácuo
Do amparo transbordam lágrimas
Solidão velada
Minha alma entrega-se a silêncio
Som que inspira
Insinua possibilidades distantes
Sinfonia que soa como se vida fosse
Se me faltasse significado
Inseriria em cada nota a esperança
Serenamente rogando calma
As dores que me assaltam a alma.
Olá! Passei aqui para ver como você está e porque gosto muito de tuas poesias...Aparece também!
ResponderExcluirBjo!
Elaine Averbuch Neves
Obrigada Elaine... seja sempre bem vinda! beijo
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