Fé não se mensura, é o que sente quando o que sobram são lágrimas e a vida nos prova através da dor. Quem se acredita distante de perturbações apenas passeia pela vida, muitas vezes desconhecendo aos outros e a si mesmo. Só quem aplica com intensidade o dom da Vida sabe o quanto é magnífico o sentimento que nos sustenta e que nos auxilia a iluminar a esperança. Ouvi de uma pessoa que minha fé assombra... O que me realmente me assombra é o medo, a desilusão, o desengano. Ter fé é uma questão de sobrevivência em uma atmosfera tão impregnada de violência e desamor. É perceber além dos vidros embasados das janelas da alma que existem possibilidades de reconstrução, que tudo é recomeço, que evoluir é um processo que a natureza ensina silenciosamente, sabedoria de recriação. Não me importam mesmo quantas dores, quantas revezes, quantas lágrimas... Nada será capaz de me destituir a serenidade. Sei que tempestades passam, assim como já aprendi com a sabedoria popular que nos vale mais o tempo presente. E é nesse precioso tempo que o Senhor da Vida nos oferece oportunidades de aprender que há situações que requerem paciência, resignação e coragem!
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Wanderlúcia Welerson Sott Meyer |
Publicado no Recanto das Letras em 18/06/2011 Código do texto: T3042771 |
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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