O que não contei...
Não contei que o que doía era a mágoa do que deixei de viver por tanto tempo, permitindo-me ser conduzida pela vida, sem a preocupação de intervir nos fatos que realmente me incomodavam... Não contei que já estava cansada de servir e encontrava-me disposta a ser servida com palavras e olhares que não mais me julgariam, ascenderiam as chamas da esperança. Não contei que a vida era muito mais significativa do que todas as histórias que haviam me ensinado. Por fim, não contei que exausta, ainda preferia estar só, em um mundo só meu distante de achismos e palavras que nada acrescentavam. |
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer |
Publicado no Recanto das Letras em 11/08/2010 Código do texto: T2431656 |
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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