Não era nada do que imaginei...
Nunca fora...
Coube a minha ilusão,
À paixão que sentia...
Todas as conclusões que tirei.
Eras um príncipe ao meus olhos
E somente eu não via
O que se tornou óbvio.
Não eras o homem que imaginei.
E nem tão pouco eram as palavras que ouvia,
A verdade absoluta do que sentias.
Eu as traduzia no que acreditava ser verdade.
Ouvia o que ecoava nas entrelinhas.
O tempo passou,
A vida nos separou...
Agora, consigo escutar com clareza.
Temos mundos e desejos diferentes.
Diferentes e diversos...
Certamente, nunca se encaixariam.
Já não sou mais a menina de antes.
Perdi no caminho
Muitas das ilusões que tinha.
O que ficou, e é essência
A vontade de buscar
O amor que um dia sonhei existir
As palavras que um dia quis ouvir.
O homem que sonhei ser meu.
E se depois de tudo...
Ainda não encontrar
Ficará em mim esse desejo eterno...
Esse anseio puro...
Essa utopia que me faz viver.
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
Publicado no Recanto das Letras em 18/07/2008
Código do texto: T1086999
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