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E por falar em amor...

Enquanto sonhamos, continuamos alimentando expectativas. Tão nossas e necessárias... Razões para sustentar o sorriso e seguir. Nas estações que a natureza nos oferece aprendemos que existe tempo para tudo... Aquecer, florescer, frutificar, recolher. Há estações de inverno que nos visitam por tempo indeterminado, nos recolhemos, refletimos, permitimos que a dor se manifeste, deixamos que a vida nos ofereça o caminho. Momentos de resignação em que nos desligamos das ilusões do mundo, desejando mais do que o superficial. A essência divina que em nos reside desde os primórdios de nossa existência, convida-nos ao sentimento verdadeiro, aquele que se encontra longe das paixões efêmeras do mundo, que provoca a fusão de almas em um só coração. A primavera floresce, os sentimentos são amadurecidos por dores ocasionais de evolução natural interna e eterna, almas entregam-se aos sonhos, a ventura, instância de vida. Deixar a vida florescer é provocar a continuidade natural daquilo que já está reservado, nenhum acaso... Somente reencontro procrastinado de sentimentos que sempre existiram.

Wanderlúcia Welerson Sott Meyer

Comentários

  1. E POR FALAR EM AMOR...
    ONDE ESTÁ ESSE QUERER INTENSO,
    DOCE, CATIVANTE E IMENSO,
    QUE NÃO QUER VIR BRINCAR
    DENTRO DE MEU CORAÇÃO ?

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Gratidão

Certezas de Amor

Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!

Amor maduro

Será preciso tempo para regenerar as lesões provocadas pelo desvario dos sentimentos. Não é possível afirmar se era amor de fato. Serviu como alento enquanto próximo estava. Agora, que apreende e absorve palavras proferidas sem nenhum compromisso estreito com a verdade, analisando frases soltas e atitudes contraditórias, percebe-se claramente a ineficiência das palavras que não condizem com a verdade. Realidade tão intensa quanto a fugacidade dos anseios de porvir. Confia cegamente na maturidade que se adquire, grata pelo aprendizado rápido e eficaz de que o amor, de fato, só existe nos atropelos da convivência, no encontro dos desajustes, no sentir mesmo nas turbulências, na expressão de respeito pelo que se é. Constância inconstante de emoções indefinidas e necessárias. Amadurecimento vagaroso determinado por momentos de desordem interna e externa. Cumplicidade que se expressa apesar dos enigmas e contradições de seres opostos que jamais se completam, apenas evoluem entre possív

Caminhos dicotômicos

Não lhe diria verdades, nunca as conheci. Tampouco desfecharia os inúmeros sonhos inconclusos que permaneceram latentes enquanto pensávamos estar no caminho. Nunca saberíamos se as estradas que escolhemos e as trajetórias que fizemos foram realmente escolhas. De fato, pouco valeria lastimar e fazer conjecturas. Basta-me a realidade detectada pela pupila dos olhos teus e meus, sentida na pele como distante toque etéreo. Adormecida, enquanto em vigília presumes e anseias o que jamais viverás. Reformulas vontades, despertando sorrisos que se encontram longe de ser o que desejas. Não seria lamento, apenas dúvida, suspeita de equívocos... Desconfiança de que, se os caminhos não fossem bifurcados e dicotômicos, se os desejos não fossem imaturos, ainda estarias ao meu lado. Wanderlúcia Welerson Sott Meyer