Quando vira ao mundo, sabia-se humana Hoje, mulher... Ninguém lhe roubara sonhos, Alguns se foram... Outros perderam a importância. Ninguém lhe despertara o sorriso, Nascera assim... Desperta, pronta pra servir. Ninguém lhe tirara a esperança, Esta era como planta que germina, Floresce, frutifica e cai sobre solo... Infinitamente recriada. Ninguém lhe dissera o que fazer, Seguirá intuição aguçada... Feminina, felina, mulher. Coube ao tempo e a vida Impor limites, Ensiná-la a transformar Observando com os olhos da alma Morrendo para renascer inúmeras vezes. Coube ao mundo acolhe-la... Estendendo os braços a quem quer que fosse... Recebia muito... Traduzia em mais o que pensava possuir de menos. Coube à lida o sereno encontro... Algo de si mesma Que de tudo via... Agora sentia... Despertara... Vida! |
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer |
Publicado no Recanto das Letras em 15/09/2010 Código do texto: T2498885 |
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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