Corro para os braços de quem me acolhe com carinho, como criança que recebe um presente inesperado. Nem sempre sou acolhida com desejo que esperava... Mas, fiz a minha parte, estendi os braços aos abraços. Forma de ser ingênua, contudo calorosa que me faz um pouco diferente dos que se fecham ao amor. Sigo o que meu coração indica, assim como deixo que as palavras soltas se transformem e de forma sonora ou escrita, traduzam o que minha alma pede. Caminho na direção da emoção, com alguma racionalidade adquirida pelas experiências dolorosas, mas, não permito que a razão comande. O que há de mais belo no mundo do que deixar-se amar e ser amado? Também corro, literalmente, de quem não sabe sorrir, de quem se pensa apto a julgar, de quem não sabe agradecer ou pedir desculpas quando necessário for, de quem diz ter verdades e certezas, de quem não olha nos olhos, de quem não é verdadeiro, de quem se diz sábio.
Sou aprendiz da vida! E quero poder ir e vir, deixando sempre o perfume da saudade, da lembrança, da partida... Sem nunca dizer adeus!
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
Publicado no Recanto das Letras em 14/07/2010
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Código do texto: T2377397 |
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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