Corro para os braços de quem me acolhe com carinho, como criança que recebe um presente inesperado. Nem sempre sou acolhida com desejo que esperava... Mas, fiz a minha parte, estendi os braços aos abraços. Forma de ser ingênua, contudo calorosa que me faz um pouco diferente dos que se fecham ao amor. Sigo o que meu coração indica, assim como deixo que as palavras soltas se transformem e de forma sonora ou escrita, traduzam o que minha alma pede. Caminho na direção da emoção, com alguma racionalidade adquirida pelas experiências dolorosas, mas, não permito que a razão comande. O que há de mais belo no mundo do que deixar-se amar e ser amado? Também corro, literalmente, de quem não sabe sorrir, de quem se pensa apto a julgar, de quem não sabe agradecer ou pedir desculpas quando necessário for, de quem diz ter verdades e certezas, de quem não olha nos olhos, de quem não é verdadeiro, de quem se diz sábio. Sou aprendiz da vida! E quero poder ir e vir, deixando sempre o perfum...