Permanecem em mim, o amor e a fé que tão bem me ensinaram. Mesmo que adormecido e por muitas vezes incompreendido, entregue ao cansaço da luta árdua e diária, permanece a palavra, o gesto simples, o afeto sem exigências, a felicidade ingênua, alicerces de quem sou. Permanece e permanecerão, os valores acima da crueldade, insanidade humana apresentada pelos telejornais e revistas, como se ações valorosas, pessoas espiritualizadas e generosas não mais existissem. A destruição do homem pelo homem, a ascensão do prazer efêmero, a busca incansável do amor com olhos da paixão cega, a difusão da dor com sarcasmos e intolerância, tolerada e psiquicamente energizada, aceita e proliferada por nós mesmos. Julgamos, condenamos, penalizamos e nos prendemos ao sofrimento. Permanece a esperança! À necessidade de nã o vendar os olhos às injustiças, à crueldade e ao medo que es...