Em certos momentos, nos cansamos... Descobrimos que estamos
vendo a vida com os olhos do outro. Segue-se o incômodo de ter-se perdido
vagões de histórias, rompido com aquilo que nos é essencial para sentir, agir e
falar, o que não nos pertence. Vazio extremo que passa a incomodar e, se não
tomamos as rédeas da vida, podemos seguir algo sem sentido, sem retorno. É preciso
doar, mas, também é preciso doar-se. Restituir sonhos, redirecionar caminhos,
avaliar o que vale a pena. Perdas teremos em qualquer circunstância. Se
optarmos por continuidade, teremos que nos acostumar com a passividade e a
insatisfação. Se o nosso desejo for o de seguir novos rumos, inevitavelmente,
deveremos arcar com as conseqüências e mudanças. Amadurecer sentidos e
sentimentos, talvez seja o nosso maior
desafio. Estacionar significa aceitar externamente aquilo que não nos pertence,
originando desconfortos físicos que nenhum remédio consegue aliviar. Caminhar,
mesmo que por outras possibilidades, pode ocasionar a perda de uma suposta
estabilidade, mas, também nos proporcionar experiências de profundo significado.
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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