Ando sumida por falta
de tempo e, por vezes, acabo sentindo falta de mim. Coisa estranha de se sentir...
Atropelos e avessos de uma história onde em alguns momentos, pareço estar
ausente. Versão limitada de essência perdida. Falta de simplicidade que provoca
uma sensação de estar sem ser. Ainda desejo o ingênuo, o pouco, a serenidade. Com
aspirações tão definidas e fundamentais que se tornam anseios cada vez mais
presentes. Os anos passam e a maturidade vai desnudando ilusões impostas pela
correria da vida, distorcidos vazios, certeza definitiva que me basta obter o
pouco para viver do muito que ainda espero. Casa simples, pés no chão, paisagem
verde, o cantar dos pássaros e, no fundo um canto gregoriano para completar o
êxtase de experimentar plenamente a vida. Direções de paz pedidas por uma alma que
reconhece que o paraíso é um estado pleno de ser.
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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