Vez ou outra, penso que deveríamos nos entregar mais aos sonhos, permitindo que a simplicidade seja senhora de nossas ações cotidianas. Esquecer horários, adiar compromissos, ouvir quem se encontra ao nosso lado, observar atentamente e procurar compreender os sentimentos que nos comovem. Aceitar o que exatamente somos, reconhecendo a necessidade do autoperdão, da anuência de que muitas limitações ainda temos. Do carinho que devemos apresentar por nós mesmos, do entendimento de que vivemos ainda uma espécie de adolescência espiritual que nos conduz a reclamações e exigências indevidas. Impaciência que nos move diariamente. Busca desenfreada de objetivos que desconhecemos e seguimos. Domínio de emoções confusas que nos cegam, impedindo-nos de vislumbrar os horizontes e caminhos que a vida nos presenteia.
Vez ou outra, deveríamos confiar mais nas intuições que nos movem, deliciosamente conduzidos por nossa essência de amar.
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