O que busco não existe, faz parte de um aglomerado de equívocos que desejei. Não há nada de mágico, quando se trata de matéria. O que transcende está por vir, não faz parte deste mundo.
O fato é que minha essência é verdadeira. Contudo, sinto-me absolutamente corrompida pelo o que encontrei. A frustração é consequência dos enganos que cometi.
Alma liberta, quase sem sonhos, renovo-me para redefini-los.
Não almejo o Santo ou o puro , quero a verdade que aprisiona e liberta. Algo que até então busquei...
Quero a paz, o aconchego e, quem sabe, o amor... O depositei em tantos descaminhos que já não o percebo. O que mudou em mim, rejeita a ideia de que exista. Não da forma que sonhei. Tudo é carne, é momento, e não há amor que se sustente no efêmero.
Com o tempo as mágoas são tantas que os olhos transbordam lágrimas, embasando a visão do novo.
Não há dor...apenas e, simplesmente a constatação do óbvio.
Se não encontrar meus sonhos por aqui, aguardarei para que a luz se faça e eu aprenda que amar é simples, como doar a alma pura e livremente.
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer
Publicado no Recanto das Letras em 23/01/2009
Código do texto: T1400496
Olá! Eu sou prima do Luís Eduardo... Ele me falou que tinha uma amiga que escrevia lindamente e me indicou o seu blog! Parabéns, ele tinha razão, adorei o seu blog, passarei sempre por aqui... E confesso que você colocou em palavras várias coisas que estavam meio entaladas em mim também... talvez a identificação tenha feito com que eu gostasse ainda mais! Bjos!
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