No espaço de tempo em que me dedico à escrita, estorno
sentimentos confusos, desconexos e incompreendidos. São radiografias de uma
alma antiga, acostumada ao simples, bradando por libertar-se da escravidão dos
dias. Ando me perdendo... O automatismo
dos dias impede-me o pensamento. O excessivo labor, a administração inadequada
do tempo, a irrelevância de ações que nada acrescentam. Dormir, acordar,
correr, obedecendo a horários e regras, rotina... Reprimida, alma sonhadora e
aparentemente serena, parece inflar lentamente até que não caiba dentro de si e
imploda. Não é fato consumado, é sentir descabido que alerta que há muito a se
viver! Cabem-nos as escolhas...
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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