Amar, sentir e viver!
Não dá para relevar sentimentos Podemos disfarçá-los Canalizá-los para outros objetivos Desenvolver sintomas inexplicáveis Negá-los, omiti-los... Ensaiamos esquecimentos Insustentável conviver entre tantas turbulências Ocasionalmente sofremos Conduzem-nos à morte em vida Infelicidades enraizadas Ausência de coragem Situações e pessoas Que pensamos estar preservando Ninguém pode ser feliz Se infeliz se encontra! Toneladas de lamentos Do que deveria ser... Do que se quer ser... Do que é preciso ser... Grosseiros ciclos viciosos Onde a vontade é a última Onde a verdade é asilada Veneno ingerido em doses Imperceptíveis, generalizadas Nega-se à vida! Entregando-se a um lavor interminável Como se sentir errado fosse Como se amar fosse indevido Perda de idos e findos tempos Aonde resta no olhar a tristeza Frieza, descrença. Quem não se permite sentir Vive de “faz de conta” Tonta e remota alegria Perda de história, vida e magia! |
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer |
Publicado no Recanto das Letras em 06/01/2011 Código do texto: T2712911 |
Estavas ali, sempre estivestes. Não era matéria palpável Nem ilusão temporária Fazia parte dos dias Desde sempre... Um alento nos momentos de dor Uma esperança de amor Visitava-me nos sonhos Acariciava-me o rosto Registrava-se a presença Partia... Permanecia a sensação do encontro Serenidade pretendida Essência de sentimentos duradouros Suavidade que se sente Tal brisa suave tocando o corpo Indivisível êxtase Emoções desejadas Puras, intensas Tradução apropriada de Amor!
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